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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

5 dia do SPFW!!*-*

Do Estilista
Marcelo Sommer fez um desfile rápido na sua passagem pelo São Paulo Fashion Week. Agradou alguns e desapontou outros. Um desfile que em alguns momentos é cheio de excessos e em outros se livra completamente deles. Carol Ribeiro abre com um vestido verde, volumoso e de cintura marcada, logo depois vemos um look totalmente transparente. Opostos que se completam em teoria, mas na prática parecem não funcionar por conta do que segue. Vestidos de cetim com babados, longos florais, blazeres oversized bicolores e uma forte inspiração vintage transformam o desfile em uma quase caricatura dele mesmo.


Ana Salazar
Existe um certo questionamento sobre a participação de Ana Salazar na São Paulo Fashion Week. Ela é portuguesa e faz roupas pouco inovadoras e que nós já vemos bastante por aqui. De qualquer forma a estilista continua mantendo seu nome no line up do evento. Ana traz para seu inverno 2011 referências de sua terra natal e se inspira nas florestas centenárias da região central de Portugal. Daí vem sua predileção pelo preto que representa a noite no meio da mata, o brilho que lembra o raiar do sol e as estampas orgânicas que fazem alusão às plantas. Para Ana, o inverno também é justo e bem selvagem quando se trata do uso do couro, bastante presente na passarela. Interessante ver uma jaqueta perfecto no meio do desfile. Tendência que pode voltar?  Um desfile frio como a temporada pede.


FH por Fause Haten
Fause Haten agora é um estilista de teatro e parece que isso anda influenciando bastante em suas coleções para fora dos palcos. Seu inverno tem uma inspiração até certo ponto estranha. O nada como a maior referência pode ser algo bom, já diria Phoebe Philo, mas aqui o nada da teoria só se resume às cores, que não aparecem em nenhum momento. Fause trabalha com preto, cinza e um pouco de bege. O brilho é que se destaca em meio a saias rodadas e em forma de A, vestidos transparentes e formas, ora justas ora amplas. Os mínimos cristais são aplicados para um efeito reluzente. A passarela virou um palco, mas em vez de drama e alegria, vimos uma falsa emoção.


Jefferson Kulig
No penúltimo dia de São Paulo Fashion Week, Jefferson Kulig foi o único que realmente fez um trabalho mais experimental. Começando com o uso de variações dos tecidos TK Renda e TK Veludo que foram vitais na coleção. A mistura de materiais acabou resultando em um desfile com muitas nuances. Vimos desde o exagerado mix de referências, passando por alguns looks super básicos com calça de couro molinho e blazeres estampados com rostos até chegar em padronagens com animais selvagens. Destaque para o complexo final do desfile, com roupas de ombros marcados, aplicações de lantejoulas por toda a peça e formas rígidas. Ainda assim, um dia fraco.

Olhem aqui embaixo algumas fotos dos desfiles:


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